Sobre o Autor

Em 2009, Artur Ferreira iniciou o seu percurso artístico com o propósito de partilhar as suas ideias através de imagens. Seguindo o princípio de que pinta ideias e não coisas, Artur Ferreira decidiu pintar a sua experiência de vida, as suas inquietudes, e transmitir uma mensagem de sustentabilidade.

Em 2014 ocorreu a sua 1ª exposição individual no Algarve e a segunda dois anos depois em La Coruña (Espanha). Em 2017, Artur Ferreira foi convidado para o 3ºano do curso de pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. A partir de então colabora com esta sociedade e tem participado em várias exposições coletivas organizadas pela mesma em Lisboa e em Aljustrel. Em 2023 expôs também na Galeria CódigoDesign no Porto e nas Galerias de Santo António em Monchique (ver Exposições).

Em 2023, a partilha de ideias através de imagens chega a livro de estudo. A obra “Fundamentalismo” foi publicada em livros escolares de Religião, para ser comentada em centros de estudo na Alemanha e na Áustria.

Sobre A Pintura

As inquietudes de Artur dividem-se 3 grandes temáticas: Temas estruturantes; Sustentabilidade; e Descoberta do eu e do outro. Em cada uma destas temáticas existem várias coleções.

Os temas estruturantes estão relacionados com as interrogações fundamentais de cada um e que nos definem enquanto pessoas – Deus; o propósito da vida (nascer e morrer); e a consciência do infinito.

Com uma educação e formação profundamente humanista, na sustentabilidade Artur pinta coleções sobre Valores e sobre a atualidade política, contribuindo para projetos em que cidadãos de diferentes nacionalidades, idiomas, culturas, raças e religiões, procuram viver em comunidade com objetivos comuns. A sustentabilidade inclui também os lugares onde as populações coabitam, e neste caso, o Autor salienta nas pinturas, os elementos que tornam esses lugares únicos. A sustentabilidade social só é possível respeitando os equilíbrios naturais. A natureza não só é tema de coleção, como também define muito do estilo do autor.

Finalmente a nível mais individual está a temática da descoberta do eu e do outro. Estas coleções centram-se em pintar caraterísticas pessoais de cada um e a sua relação com os outros, os seus sentimentos e as suas interações. A visão de outros artistas sobre estes assuntos, expressa noutras formas de arte, é também objeto de algumas obras.

Em termos pictóricos, Artur concilia a tradicional técnica da pintura a óleo com introdução de rochas, minerais, gemas e outros elementos nas obras. O uso de tintas a óleo destina-se a prolongar o período de secagem, a interação das cores e evidenciar o seu brilho.

A introdução de rochas, minerais e gemas pretende promover a Natureza tal como ela é, passando a fazer parte integrante da simbologia e estética da obra. Esta ganha uma nova complexidade e passa a ser tridimensional.

Ao interpretar a pintura, o observador é confrontado com a necessidade de conciliar as características de elementos naturais, com as formas e cores da obra, e assim, tenderá a valorizar mais a natureza e a sua estética, e estabelecer um novo equilíbrio entre o cultural e a natureza.